Esta abordagem marca uma clara aposta em temas como a saúde e a habitação, procurando captar o eleitorado preocupado com a crise social.

Numa declaração que, segundo os artigos, foi a primeira a ser emitida por um candidato presidencial neste dia, Seguro criticou indiretamente a situação do país, ao afirmar que o ideal republicano "não se cumpre com urgências fechadas ou casas a preços inacessíveis". Com este discurso, o candidato posiciona-se como uma voz atenta aos problemas quotidianos dos portugueses, em contraste com as campanhas de Gouveia e Melo e Marques Mendes, que no mesmo dia se focaram na diáspora.

A sua intervenção apela à união dos portugueses para resolver estas questões, sugerindo uma presidência com um forte p pendor social e interventivo nas políticas internas.

Ao escolher focar-se em questões concretas que afetam a população, Seguro tenta diferenciar-se, apresentando uma candidatura mais ligada à resolução de problemas domésticos do que a questões de representação externa ou de debates sobre o perfil institucional do cargo. Esta estratégia visa mobilizar eleitores descontentes com a degradação dos serviços públicos e o aumento do custo de vida, transformando a sua campanha num referendo às condições de vida em Portugal.