Nas suas intervenções, Marques Mendes argumenta que a chefia do Estado exige mais do que independência; requer um conhecimento profundo do funcionamento do poder local, do Governo e do parlamento.

A sua afirmação de que “não há presidência sem política” e que “a experiência conta” é um pilar central da sua candidatura. Segundo o candidato, as responsabilidades do cargo são “muito sensíveis”, implicando uma capacidade de fazer consensos que só a vivência política pode conferir. Esta linha de argumentação é complementada por uma postura de confiança na sua corrida a Belém e pela apresentação de uma visão para Portugal que, segundo os artigos, valoriza a política internacional. Ao enfatizar as suas credenciais, Marques Mendes procura projetar uma imagem de segurança, estabilidade e preparação, contrastando implicitamente com a eventual inexperiência de adversários como Gouveia e Melo.

A sua estratégia passa por convencer o eleitorado de que, num contexto de desafios complexos, um Presidente com um vasto currículo político é a escolha mais segura e eficaz para o país.