A sua intervenção sublinha o papel do Presidente como garante dos direitos dos cidadãos nacionais, independentemente das circunstâncias ou da natureza das suas ações.
O dirigente do PS, João Torres, ecoou esta perspetiva, afirmando que “o Estado tem deveres de proteção de cidadãos nacionais e é fundamental que eles sejam acionados”, independentemente de qualquer “apreciação política sobre a iniciativa”. A rápida reação presidencial e o consenso partidário em torno da necessidade de apoio consular demonstram a importância desta função do Estado. A atuação de Marcelo Rebelo de Sousa neste caso reforça a dimensão institucional da Presidência, que se sobrepõe às clivagens políticas, focando-se na defesa dos interesses e da segurança dos portugueses em qualquer parte do mundo, um princípio fundamental que o seu sucessor terá de manter.














