E estes, da reforma do Estado, são daqueles que são acordos de Estado. Acordos de Estado são fundamentais”.

Esta visão reforça o seu papel como moderador e impulsionador de consensos, uma marca que procura deixar no final do seu mandato. O Chefe de Estado considerou a estabilidade política um “problema sensível” e argumentou que a sua concretização é vital para que “um período de, pelo menos, uma legislatura ‘corra bem’”. Para tal, invocou o modelo de cooperação que designou como um “tripé” entre os órgãos de soberania, afirmando ser “fundamental uma parceria entre o Presidente da República e o Governo” e um diálogo constante com a Assembleia da República.

Recordou que foi esta articulação que, no passado, permitiu ao país superar desafios como a saída do procedimento por défice excessivo.

Ao fazer este apelo, Marcelo não só diagnostica a situação política atual, mas também estabelece um padrão de exigência e um roteiro de atuação para o seu sucessor no Palácio de Belém.