Em primeiro lugar, o acordo abrange “o regresso de todos os reféns detidos pelo Hamas desde 07 de outubro, incluindo vários de nacionalidade portuguesa”, um ponto que toca diretamente os interesses nacionais e a segurança dos cidadãos. Em segundo lugar, o estabelecimento de um cessar-fogo é visto como um passo crucial para “o fim da destruição e das mortes de civis e a distribuição urgente de ajuda humanitária” na Faixa de Gaza. Olhando para o futuro, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou a esperança de que esta primeira fase possa ser o início de um processo mais vasto, afirmando que o acordo “deverá poder conduzir a uma paz justa e duradoura assente na solução de dois Estados, Israel e Palestina, ambos reconhecidos por Portugal”. Esta declaração posiciona o Chefe de Estado em linha com a diplomacia portuguesa e o consenso internacional, exercendo a sua função de mais alto representante da nação em matérias de política externa e de defesa dos direitos humanos.