A formalização desta data é um passo constitucionalmente relevante, pois dá início oficial ao processo eleitoral e estrutura o período de campanha.

A escolha de meados de janeiro segue a tradição para este tipo de eleições em Portugal. A indicação surge num momento em que o Presidente também tem destacado a densidade do ciclo eleitoral, com três atos eleitorais em menos de um ano, o que intensifica o ambiente de pré-campanha e exige uma preparação atempada por parte das diferentes forças políticas que pretendem apresentar candidatos. Esta antecipação permite que as candidaturas se organizem logística e financeiramente, definam as suas estratégias de comunicação e mobilizem as suas bases de apoio, transformando a fase de pré-campanha num período ainda mais ativo e decisivo para o desfecho da corrida presidencial.