O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, indicou a sua preferência pela data de 18 de janeiro de 2026 para a realização das próximas eleições presidenciais. Esta declaração, feita no dia das eleições autárquicas, estabelece um horizonte temporal claro para a sucessão no Palácio de Belém. Durante o seu último mandato, e no contexto de um dia eleitoral dedicado ao poder local, o Chefe de Estado abordou o calendário para a sua sucessão. Ao afirmar que a sua “inclinação é tendencialmente para o dia 18 de janeiro”, Marcelo Rebelo de Sousa, embora ressalvando que a decisão final ainda não está tomada, oferece ao sistema político e aos potenciais candidatos uma data provável para o escrutínio.
A formalização desta data é um passo constitucionalmente relevante, pois dá início oficial ao processo eleitoral e estrutura o período de campanha.
A escolha de meados de janeiro segue a tradição para este tipo de eleições em Portugal. A indicação surge num momento em que o Presidente também tem destacado a densidade do ciclo eleitoral, com três atos eleitorais em menos de um ano, o que intensifica o ambiente de pré-campanha e exige uma preparação atempada por parte das diferentes forças políticas que pretendem apresentar candidatos. Esta antecipação permite que as candidaturas se organizem logística e financeiramente, definam as suas estratégias de comunicação e mobilizem as suas bases de apoio, transformando a fase de pré-campanha num período ainda mais ativo e decisivo para o desfecho da corrida presidencial.
Em resumoA indicação de 18 de janeiro de 2026 como data provável para as eleições presidenciais por Marcelo Rebelo de Sousa fornece um calendário claro para a sua sucessão. Este anúncio formaliza o período pré-eleitoral, permitindo que os candidatos preparem as suas estratégias no contexto de um ano politicamente intenso.