A visita focou-se no contacto com as "forças vivas" da comunidade, incluindo o associativismo e o setor empresarial.

A deslocação de Marques Mendes a Paris, que incluiu a comemoração do 5 de Outubro, foi descrita como um reconhecimento de que “Portugal é muito mais vasto que o seu território geográfico”. Durante a visita, o candidato procurou demonstrar uma “total compreensão dos seus problemas e anseios”, nomeadamente no que toca ao ensino da língua portuguesa e ao papel que a diáspora pode ter no desenvolvimento do país.

Um dos pontos altos foi a visita à Catedral de Notre Dame, onde testemunhou o contributo de empresas portuguesas na sua reconstrução, um símbolo da competência e do empreendedorismo luso no estrangeiro. Esta ação de campanha visa captar o voto dos emigrantes, um eleitorado cada vez mais relevante, e projetar uma imagem de um presidente atento à realidade dos portugueses que vivem fora do país.

Ao interagir com associações culturais e desportivas, bem como com empresários, Marques Mendes posiciona-se como um candidato que valoriza a “identidade dupla e enriquecedora” da diáspora, que combina o amor a Portugal com a afeição pela nação de acolhimento.

A sua candidatura, segundo os relatos, inova ao querer contar com as comunidades para o futuro do país.