Esta ação de campanha visou reforçar os laços com a diáspora e apresentar a sua visão para o país num contexto internacional. A escolha do Brasil para esta data simbólica insere-se numa estratégia de aproximação às comunidades emigrantes, à semelhança de outros candidatos. A mensagem de Gouveia e Melo centrou-se na defesa da “coesão e prosperidade para preservar liberdade e democracia”.
O candidato alertou que “a conjugação de uma instabilidade externa com uma instabilidade interna é perigosa para o regime”, uma declaração que reflete a sua perspetiva sobre os desafios que Portugal enfrenta e que, previsivelmente, alude à sua experiência militar como uma mais-valia para garantir a estabilidade do país. Ao dirigir-se à diáspora, Gouveia e Melo não só reconhece a sua importância demográfica e eleitoral, mas também a utiliza como uma plataforma para discutir temas de soberania e segurança nacional. Esta abordagem procura diferenciar a sua candidatura, associando a sua imagem de liderança e rigor, consolidada durante a gestão da pandemia, a uma visão de Estado capaz de navegar as complexidades do cenário global e de garantir a unidade interna, um discurso que ressoa com as preocupações de muitos cidadãos, tanto em Portugal como no estrangeiro.












