O Presidente sublinhou que os eleitos teriam a responsabilidade de aplicar “milhões que não voltam mais”. Na sua mensagem, o Chefe de Estado afirmou que “os próximos quatro anos serão decisivos para o uso dos dinheiros de Bruxelas”, referindo-se aos montantes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do Portugal 2030. Marcelo Rebelo de Sousa foi claro ao afirmar que “boa parte destes elevadíssimos recursos passará pelo Poder Local”, o que exigirá uma enorme competência dos autarcas eleitos.
Desta forma, o Presidente elevou a importância do ato eleitoral, transformando-o numa decisão estratégica sobre o desenvolvimento nacional.
Ao declarar que “não votar é renunciar a uma oportunidade única de beneficiar de uma situação financeira que é irrepetível”, Marcelo procurou combater a abstenção, mobilizando o eleitorado com um argumento económico e de oportunidade histórica.
Este discurso reforça o papel institucional do Presidente como guardião dos interesses nacionais de longo prazo e como principal incentivador da participação cívica em momentos decisivos para a democracia.














