Esta definição do calendário eleitoral é um passo crucial que formaliza o arranque do período pré-eleitoral, obrigando os candidatos a ajustarem as suas estratégias e a intensificarem as suas campanhas.
A escolha desta data, que o Presidente terá de oficializar até 18 de novembro, sessenta dias antes do sufrágio, não é arbitrária e revela uma preocupação com a participação cívica. Marcelo Rebelo de Sousa justificou a preferência pelo dia 18 em detrimento do dia 25 de janeiro, data que chegou a ser considerada, com duas razões principais. A primeira prende-se com o prazo para a entrega de candidaturas, que, caso a eleição fosse a 25, terminaria muito próximo do Natal. A segunda, e “razão mais importante”, é evitar que uma eventual segunda volta, que ocorre 21 dias após a primeira, coincidisse com o domingo de Carnaval, em meados de fevereiro. O Chefe de Estado considerou que “não parece sensato estar a marcar uma segunda volta de umas presenciais num fim de semana de Carnaval”, devido ao potencial impacto negativo na afluência às urnas. Esta decisão reflete uma tentativa de garantir que um momento tão significativo para a democracia portuguesa ocorra num período que favoreça a máxima mobilização dos eleitores.
A confirmação da data irá agora acelerar a dinâmica da pré-campanha, solidificando o calendário para debates, ações de campanha e a formalização final de todas as candidaturas.














