No entanto, o candidato está ciente dos riscos de ser visto apenas como um representante partidário.
Nas suas declarações, Seguro demarcou-se de uma candidatura que seja uma mera “extensão” do PS, afirmando: “Uma coisa é ter apoio, outra é ser candidato do partido”.
Esta estratégia de posicionamento visa alargar a sua base de apoio para além do eleitorado socialista, apelando a “todos os democratas, a todos os humanistas, a todos os progressistas”. A sua mensagem de autonomia é reforçada por apoios de figuras como Luísa Salgueiro, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que elogiou o seu compromisso com o poder local e a coesão territorial. Ao equilibrar o apoio formal do seu partido de origem com um discurso de independência, António José Seguro procura construir uma plataforma de consenso, essencial para uma eleição onde a capacidade de unir diferentes sensibilidades políticas é frequentemente a chave para a vitória.














