Tendo já concorrido em 2016 e 2021, a sua persistência demonstra uma convicção na sua mensagem.
O lema escolhido, “Portugal não vê o filme”, aponta para o que considera ser um momento “apático” a nível social e político no país, procurando captar o descontentamento de uma parte do eleitorado que se sente afastada das elites políticas tradicionais.
O anúncio oficial será feito na Irlanda, onde reside a sua filha, um gesto que sublinha a sua ligação à diáspora e às famílias portuguesas com membros emigrados.
No plano logístico, a sua campanha já demonstrou organização, tendo recolhido metade das doze mil assinaturas necessárias para formalizar a candidatura junto do Tribunal Constitucional.
A sua presença na corrida presidencial, embora muitas vezes classificada como folclórica, tem o potencial de canalizar o voto de protesto e de trazer para o debate público as preocupações de um Portugal frequentemente esquecido pelos principais centros de poder.













