Apresenta-se como a candidata que quer vencer para ser a "Presidente que cuida da democracia", posicionando-se como um ponto de convergência e diálogo no espectro político da esquerda. A formalização da sua candidatura solidifica a presença do Bloco de Esquerda na corrida presidencial, apresentando uma alternativa clara no campo progressista. A mensagem central de Catarina Martins foca-se na necessidade de proteger e aprofundar a democracia, um tema que ganha relevância num contexto de crescente polarização e ascensão de forças populistas. Ao sublinhar a sua “vontade de construir novas pontes e soluções”, a candidata sinaliza a intenção de dialogar para além das fronteiras do seu partido. Descreve a sua candidatura como um “espaço de encontro e convergência”, uma estratégia que visa atrair eleitores de outras forças de esquerda e cidadãos independentes que se revejam nos valores da democracia, da justiça social e dos direitos humanos.
A sua entrada na corrida presidencial intensifica a competição no campo da esquerda, onde disputará o eleitorado com António Filipe, apoiado pelo PCP, e com António José Seguro, que, apesar do apoio do PS, procura um posicionamento mais ao centro.
A campanha de Catarina Martins deverá, assim, focar-se em temas como a defesa dos serviços públicos, a igualdade e a crise climática, procurando afirmar-se como a voz mais consequente da esquerda nestas eleições.













