Este confronto entre duas das figuras centrais da política portuguesa da última década serve de pano de fundo para a corrida presidencial. Coloca no centro do debate o estilo de magistratura de influência de Marcelo, a sua relação com o governo e o parlamento, e a sua capacidade de ser um fator de estabilidade. Os candidatos à sua sucessão são, por inerência, forçados a posicionar-se: pretendem seguir o modelo de Marcelo, regressar a um perfil mais discreto, ou adotar uma postura de maior intervenção? O debate lançado por Costa obriga, assim, a uma reflexão sobre que tipo de Presidente os portugueses desejam para o próximo ciclo político.
António Costa tece críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, adensando o debate sobre o papel da Presidência
Num prefácio de um livro do constitucionalista Vital Moreira, o ex-primeiro-ministro António Costa criticou a atuação do Presidente da República, afirmando que este não soube mediar consensos nem prevenir crises. Estas declarações, embora Costa negue ser candidato, influenciam o debate presidencial ao questionarem a eficácia do mandato de Marcelo Rebelo de Sousa e o próprio perfil da função. António Costa questionou a utilidade de Presidentes que, especialmente em segundos mandatos, não contribuem para a “estabilidade” ou para sustentar acordos de regime, uma crítica velada mas clara ao estilo de presidência de Marcelo Rebelo de Sousa e à forma como a coabitação entre ambos terminou. A polémica gerou uma resposta do próprio Presidente, que afirmou não se rever nas críticas e considerou que a interpretação dada às palavras de Costa “não corresponde ao que está escrito”.



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