A sua entrada na corrida acrescenta uma figura popular e mediática a um campo já concorrido, com um anúncio oficial agendado para um momento simbólico.
Tino de Rans planeia oficializar a sua candidatura a 13 de novembro, dia em que a seleção nacional de futebol joga contra a Irlanda, local onde reside a sua filha e onde o anúncio poderá ser feito.
Esta escolha de data é descrita pelo próprio como simbólica, associada à união e ao sentimento nacional.
O seu lema de campanha será “Portugal não vê o filme”, uma crítica ao que considera ser um momento de apatia social e política no país. Tendo já concorrido em 2016 e 2021, Tino de Rans consolidou um perfil de candidato anti-sistema, que apela a um eleitorado descontente com a política tradicional. Ex-calceteiro e antigo presidente de junta, a sua figura contrasta com a dos políticos de carreira, o que lhe confere uma autenticidade que ressoa junto de uma parte da população.
Segundo as notícias, já terá recolhido metade das assinaturas necessárias para formalizar a candidatura.
A sua presença na campanha promete, mais uma vez, introduzir um elemento de imprevisibilidade e um discurso mais direto e popular, forçando os restantes candidatos a confrontarem-se com uma linguagem e preocupações que muitas vezes escapam ao debate político convencional.













