A sua candidatura foca-se no papel de Portugal na União Europeia e num mundo cada vez mais multipolar.

Aos 38 anos, Jorge Pinto, engenheiro do ambiente de formação e deputado desde 2024, representa uma geração mais jovem de políticos e um partido que tem vindo a ganhar expressão no panorama nacional.

Ao anunciar a sua intenção aos militantes, o candidato afirmou candidatar-se “com posições muito claras e inequívocas” sobre a política externa, um tema que tradicionalmente tem grande peso nas competências do Presidente da República. A decisão do Livre de avançar com um candidato próprio, em vez de apoiar uma figura de outra área da esquerda, é um sinal claro da ambição do partido em afirmar o seu espaço e a sua identidade. A candidatura de Jorge Pinto serve como uma plataforma para divulgar as propostas do Livre em áreas como o ambientalismo, o aprofundamento da democracia europeia e os direitos humanos, visando consolidar a sua base de apoio e atrair novos eleitores.

Num campo presidencial cada vez mais fragmentado, especialmente à esquerda, a presença de um candidato do Livre introduz uma nova dinâmica, competindo por um eleitorado progressista, ecologista e marcadamente pró-europeu.