Esta iniciativa marca o arranque prático da sua pré-campanha, focada no contacto direto com o eleitorado.

Sob o lema “O futuro constrói-se com todos”, a iniciativa de Seguro visa projetar uma imagem de proximidade e diálogo, em contraste com a crescente polarização do debate político.

Nas suas primeiras intervenções, em Faro, o candidato enfatizou a sua intenção de ser um Presidente que une e mobiliza.

"Eu vim para unir e preciso de unir o melhor que o nosso país tem que são as pessoas. É preciso um Presidente que saiba ouvir e mobilizar", declarou.

Seguro sublinhou que esta abordagem de auscultação não será apenas uma tática de pré-campanha, mas um método de governação a partir de Belém, prometendo ouvir o "conselho do povo" para além do Conselho de Estado.

A escolha do Algarve para o início da volta foi justificada pela importância estratégica do mar para a economia nacional.

A sua agenda inclui encontros com autarcas, visitas a empresas e instituições, e conversas sobre coesão territorial.

A sua mensagem de união foi também reforçada pela resposta direta a André Ventura, afirmando que Portugal "não precisa de ditadores, precisa de instituições democráticas, eficientes, transparentes e que combatam a corrupção", posicionando-se como um pilar da moderação e da defesa do regime democrático.