As escolhas recaíram em figuras de relevo da sociedade civil e política, sinalizando o posicionamento e a rede de apoios de cada candidatura.

João Cotrim Figueiredo, candidato da área liberal, anunciou o advogado e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice, como seu mandatário nacional.

A escolha foi justificada pela "independência e clareza de pensamento" de Júdice, descrito como um "símbolo de liberdade e independência".

Cotrim Figueiredo expressou a sua honra por ter Júdice ao seu lado, afirmando: "Tenho muita honra em tê-lo ao meu lado".

Em declarações à imprensa, Júdice explicou que, embora tenha pensado em apoiar António José Seguro, optou pela candidatura do antigo presidente da Iniciativa Liberal, não apoiando Marques Mendes ou Gouveia e Melo. Por sua vez, Luís Marques Mendes, candidato apoiado pelo PSD, escolheu o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, para mandatário nacional da sua candidatura.

Este anúncio alinha a campanha de Marques Mendes com uma figura de poder local influente e com um perfil independente dos partidos tradicionais, reforçando a sua mensagem de abrangência.

A escolha dos mandatários é um passo estratégico importante, pois estas figuras não só representam publicamente a candidatura, mas também ajudam a mobilizar apoios e a conferir credibilidade e um determinado perfil ao candidato que representam.