O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, manifestou confiança de que Seguro chegará à segunda volta, posicionando-o como a principal alternativa progressista. O próprio candidato tem focado a sua mensagem em temas como a defesa do Serviço Nacional de Saúde, que classificou como a "prioridade das prioridades".
No entanto, a candidatura não é consensual.
O historiador e fundador do Bloco de Esquerda, Fernando Rosas, expressou ceticismo, afirmando que "é difícil um candidato de esquerda chegar à segunda volta" e descrevendo Seguro como "coisa nenhuma", indicando que não conseguirá unificar a esquerda.
A fragmentação é ainda mais visível com o surgimento de outras candidaturas no mesmo espectro político.
O deputado do Livre, Jorge Pinto, anunciou a sua intenção de se candidatar, mesmo antes do apoio oficial do partido, que ainda irá realizar uma consulta interna aos seus membros.
Esta multiplicidade de candidatos (incluindo Catarina Martins pelo BE e António Filipe pelo PCP) reflete a dificuldade da esquerda em apresentar uma frente unida, o que, segundo analistas, poderá dispersar os votos e dificultar a passagem de qualquer um destes candidatos a uma eventual segunda volta.














