A sua entrada na corrida presidencial posiciona-o como o candidato do “inconformismo” e do “futuro”, procurando captar um eleitorado descontente com as opções políticas tradicionais.
Durante a apresentação da sua candidatura no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Cotrim de Figueiredo desvalorizou as sondagens, descrevendo-as como uma “vaga de fumo”, e prometeu surpreender contra as “narrativas preguiçosas”. O seu discurso centrou-se na necessidade de um país “preparado para o futuro”, com foco na “cultura, conhecimento e crescimento”, e na resolução de problemas estruturais em áreas como a “saúde, habitação e educação”.
Apresentando-se como um candidato “livre”, independente de “lógicas partidárias” ou “organizações secretas”, afirmou ser “o único candidato da esperança, do inconformismo, da energia e do futuro”.
A sua confiança foi partilhada pelo seu mandatário nacional, o advogado José Miguel Júdice.
A candidatura, embora se afirme como abrangente a todas as cores políticas, contou na sua apresentação com figuras maioritariamente conotadas com a direita.
O candidato liberal criticou ainda os “poderosos da economia e dos media” que, segundo ele, ameaçam retaliar contra a sua candidatura, e definiu como seus adversários os “tristes do costume”.
A sua estratégia parece focada em convencer o eleitorado da sua viabilidade para uma segunda volta, num caminho que, nas suas palavras, “só acaba em Belém”.














