A sua entrada na corrida eleitoral foi formalizada após uma consulta interna do Livre, na qual obteve 67% dos votos dos militantes, e a apresentação decorreu em Amarante, a sua cidade natal.

Jorge Pinto, de 38 anos, define a sua candidatura como “feminista, antirracista, defensora intransigente dos direitos humanos, da dignidade e da decência”.

Admitiu que a sua oficialização tardou por ter esperado pelo surgimento de uma candidatura extrapartidária capaz de agregar as esquerdas, algo que considerava o cenário “ideal” mas que não se concretizou. Perante a ausência dessa figura unificadora, decidiu avançar para “ir a jogo”, afirmando que o país precisa de um Presidente que funcione como um “contrapeso democrático”.

No seu discurso, o candidato do Livre sublinhou que a sua candidatura “fazia falta” e prometeu ser uma “voz distintiva”.

Apresentando-se como “orgulhosamente de esquerda e convictamente europeísta”, Jorge Pinto manifestou preferência por um candidato como Sampaio da Nóvoa, que pudesse unir um espectro mais vasto da esquerda, mas, na sua ausência, assumiu a responsabilidade de representar estes valores na corrida a Belém.