Numa entrevista, o líder do Chega afirmou que “o país está tão podre de corrupção, impunidades, bandidagens que eram precisos três Salazares para pôr isto na ordem”. Esta declaração gerou uma onda de críticas por parte dos seus adversários, que o acusaram de saudosismo autoritário.

Luís Montenegro respondeu diretamente no Parlamento, afirmando que “a ditadura não combate a corrupção; a ditadura é ela própria a corrupção”, uma intervenção aplaudida por várias bancadas.

Paralelamente, a campanha de Ventura colocou cartazes com as frases “Isto não é o Bangladesh” e “Os ciganos têm de cumprir a lei”. Estas mensagens levaram a múltiplas queixas junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que confirmou ter recebido centenas de participações e as remeteu para o Ministério Público por entender que podem configurar a prática de crime.

Oito associações ciganas anunciaram que iriam apresentar uma queixa-crime por incitamento ao ódio, e a Embaixada do Bangladesh pediu explicações.

Ventura recusou retirar os cartazes, defendendo-se com a liberdade de expressão e afirmando que a justiça “tem mais que fazer do que ver cartazes”.