Esta estratégia visa captar o voto dos emigrantes e posicionar-se como um Presidente atento aos problemas dos portugueses que vivem no estrangeiro.

A pré-campanha levou António José Seguro e Catarina Martins a Bruxelas, enquanto Luís Marques Mendes esteve em Londres.

Durante a sua visita, Seguro apresentou um manifesto para a diáspora e prometeu resolver o problema do voto no estrangeiro, uma queixa recorrente das comunidades.

Marques Mendes ecoou esta preocupação, lamentando que os emigrantes sejam tratados como "portugueses de segunda" e acusando os partidos de terem "medo do voto eletrónico".

O candidato apoiado pelo PSD avançou mesmo com a promessa de realizar "presidências abertas" no estrangeiro, caso seja eleito, para ouvir diretamente as preocupações dos emigrantes.

Catarina Martins também aproveitou a sua deslocação para criticar o Governo, focando-se na crise do SNS e na insensibilidade da ministra da Saúde.

A aposta na diáspora revela a consciência dos candidatos sobre a importância deste eleitorado, não só em termos numéricos, mas também simbólicos, projetando uma imagem de um Presidente que representa todos os portugueses, independentemente de onde residam. As promessas de reforma do sistema de voto e de uma maior proximidade institucional são os principais eixos desta abordagem.