Apresentou-se como "o único candidato da esperança, do inconformismo, da energia e do futuro", procurando contrariar o que chamou de "tristes do costume" e a "preguiça dos rótulos, das sondagens, das narrativas". A escolha de José Miguel Júdice, uma figura histórica do PSD e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, é estrategicamente significativa.

Júdice, que admitiu ter ponderado votar em António José Seguro, justificou o seu apoio a Cotrim por considerar que "o país tem mais a ganhar" com ele, elogiando a sua independência e clareza de pensamento.

Esta aliança visa alargar a base de apoio do candidato liberal para além do seu partido, atraindo eleitores do centro-direita descontentes.

Cotrim de Figueiredo, que também se define como "otimista, rigoroso, inconformado", foca a sua mensagem na necessidade de preparar Portugal para o futuro, abordando problemas na saúde, habitação e educação, temas que, segundo ele, a sua candidatura "livre" e de várias cores políticas pretende resolver.