A sua estratégia passa por se apresentar como um Presidente exigente com o Governo e atento aos problemas dos portugueses dentro e fora do país.

Numa visita a Bruxelas para contactar com a comunidade portuguesa, Seguro criticou duramente a gestão governamental da saúde, declarando que "não podemos aceitar que novo normal sejam as tragédias na saúde". Prometeu ser um Presidente interventivo, que exigirá soluções ao executivo para "atacar as causas dos problemas e não os sintomas". O antigo líder do PS assegurou que, se eleito, pretende ser um Presidente "menos nos telejornais" e que só usará o poder de dissolução do parlamento "em último recurso", demarcando-se do estilo do atual Presidente.

Outro eixo da sua campanha é a diáspora.

Em Bruxelas, apresentou um manifesto e prometeu resolver o problema do voto dos emigrantes.

Apesar do apoio oficial do PS, a sua candidatura enfrenta o desafio da dispersão de votos à esquerda, com figuras socialistas como Manuel Pizarro a apoiarem Gouveia e Melo, e a antiga ministra Marta Temido a lamentar a ausência de outros nomes na corrida, afirmando que não apoiará Seguro. Mesmo assim, o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, manifestou a sua convicção de que Seguro chegará à segunda volta.