Henrique Gouveia e Melo utilizou a crise para visar diretamente o Governo, respondendo à afirmação do ministro Leitão Amaro de que “Portugal fica mais Portugal” com a nova Lei da Nacionalidade, com a farpa: “Portugal fica mais Portugal quando grávidas não tiverem de parir na rua”.
Luís Marques Mendes afirmou que o país está “farto de diagnósticos” e exige resultados concretos, enquanto João Cotrim de Figueiredo descreveu o SNS como um “permanente triturador de ministros”, sugerindo que os problemas são estruturais.
André Ventura, por sua vez, introduziu o tema da imigração no debate, afirmando que a pressão migratória é um dos fatores da crise, uma visão contestada pelo PS.
António José Seguro mostrou-se “admiradíssimo” com a proposta de Marcelo Rebelo de Sousa para um pacto de regime para a saúde, questionando por que motivo a iniciativa surge apenas após quase dez anos de mandato do atual Presidente. A unanimidade na crítica e a diversidade de perspetivas demonstram que a saúde será um tema decisivo para os eleitores, obrigando os candidatos a ir além do diagnóstico e a apresentar propostas credíveis.














