O antigo primeiro-ministro sublinhou que “os portugueses não querem extremismos, sobretudo na Presidência da República, e também querem alguém que não seja um salto no escuro”, numa crítica implícita a outros candidatos considerados mais imprevisíveis ou menos experientes.

Este apoio, vindo de outra figura proeminente que liderou o PSD e o país, serve para reforçar a imagem de Marques Mendes como um candidato seguro, previsível e alinhado com a tradição do partido. A acumulação destes apoios de figuras históricas visa solidificar a sua base eleitoral no centro-direita e apresentá-lo como a escolha natural para os militantes e simpatizantes do PSD, em contraste com Henrique Gouveia e Melo, que, embora apoiado por figuras como Rui Rio, se posiciona de forma mais independente e crítica em relação ao sistema partidário tradicional.