A agência, por sua vez, repudiou a acusação e reiterou a fidelidade da sua notícia ao conteúdo do livro. O Presidente da República, questionado sobre o assunto, reafirmou a sua política de não comentar candidatos à sua sucessão, garantindo não ter “relações minadas com ninguém”.

A situação foi aproveitada por outros candidatos para questionar a preparação de Gouveia e Melo para o cargo. Luís Marques Mendes acusou-o de ter uma tendência para “dizer alguns disparates”, “entrar em contradições” ou “gerar polémicas”.

Na mesma linha, António José Seguro criticou o que apelidou de “grande imaturidade política” do almirante. A polémica expõe a tensão entre Gouveia e Melo e o atual establishment político, ao mesmo tempo que serve de arma de arremesso para os seus adversários, que procuram explorar qualquer sinal de falta de experiência ou instabilidade para minar a sua posição como um dos favoritos nas sondagens.