Ventura afirmou que só retirará os cartazes por ordem do tribunal, defendendo que “este país precisa de entrar na ordem”. O episódio evidencia a estratégia de confronto de André Ventura, utilizando temas fraturantes para mobilizar o seu eleitorado, ao mesmo tempo que testa os limites legais e institucionais relativos ao discurso de ódio e à discriminação.
Cartazes polémicos de André Ventura motivam investigação do Ministério Público e ação judicial
A campanha de André Ventura para as eleições presidenciais ficou marcada pela exibição de cartazes com mensagens controversas, que levaram à abertura de um inquérito pelo Ministério Público e a uma ação judicial por parte de membros da comunidade cigana. Os cartazes, com as frases “Isto não é o Bangladesh” e “Os ciganos têm de cumprir a lei”, geraram uma onda de indignação e denúncias por parte de associações antirracismo e das comunidades visadas.\n\nA Procuradoria-Geral da República confirmou a abertura de um inquérito no DIAP Regional de Lisboa, na sequência de várias denúncias que apontavam para a possibilidade de crime nos cartazes. A Comissão Nacional de Eleições (CNE), por sua vez, considerou que não havia “ilícito eleitoral”, mas ressalvou que poderia existir outro tipo de ilícito, cuja competência seria do Ministério Público. Em paralelo, seis pessoas da comunidade cigana avançaram com uma ação especial de tutela de personalidade no Tribunal de Lisboa, exigindo que André Ventura seja obrigado a retirar os cartazes no prazo de 24 horas, sob pena de uma multa diária. O candidato presidencial reagiu, classificando a ação judicial como uma “jogada política” e um “ataque fulminante à liberdade de expressão política”.



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José Miguel Júdice, mandatário da campanha de João Cotrim de Figueiredo, afirma que os debates beneficiaram mais o seu candidato e também António José Seguro. José Miguel Júdice apontou também o dedo a Gouveia e Melo e Marques Mendes.

Isaltino Morais, apoiante de Henrique Gouveia e Melo, afirma que o almirante "encurralou" Luís Marques Mendes no debate presidencial desta segunda-feira.

Álvaro Beleza, apoiante de António José Seguro, afirma que o seu candidato é um "fator de equilíbrio" e que essa característica é essencial para um Presidente da República.

O diretor de campanha de Luís Marques Mendes afirma que o debate desta segunda-feira "não foi agradável" para o seu candidato presidencial, mas sublinha que Marques Mendes é o candidato em quem os portugueses mais confiam.







