O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo tomou uma posição firme contra o racismo, ao condenar publicamente os insultos proferidos por um deputado do Chega contra uma deputada do PS na Assembleia da República. Esta intervenção permitiu ao candidato demarcar-se claramente da extrema-direita e reforçar uma imagem de defensor dos valores institucionais e da dignidade humana.\n\nO incidente ocorreu quando a deputada socialista Eva Cruzeiro acusou o parlamentar do Chega, Filipe Melo, de lhe ter gritado: “Vai para a tua terra”. A queixa formal foi apresentada ao presidente da Assembleia da República, gerando condenação de vários quadrantes políticos.
Gouveia e Melo foi um dos candidatos presidenciais a reagir, classificando as afirmações como “completamente deploráveis”. A sua condenação inequívoca posiciona-o como um adversário direto do discurso radical do Chega, um elemento relevante numa campanha onde a ascensão da extrema-direita é um tema central.
Ao tomar esta atitude, o almirante na reserva procura apelar a um eleitorado moderado, tanto de centro-direita como de centro-esquerda, que rejeita este tipo de comportamento no debate político. A sua postura contrasta com a de outros candidatos da direita que, por vezes, evitam confrontos diretos com o Chega. A intervenção de Gouveia e Melo sobre este tema específico serve, assim, para solidificar a sua imagem de candidato independente e acima das táticas partidárias, comprometido com a defesa dos princípios constitucionais e do respeito entre os cidadãos, independentemente da sua origem.
Em resumoHenrique Gouveia e Melo condenou veementemente os insultos racistas de um deputado do Chega a uma deputada do PS, classificando-os como “deploráveis”. Esta posição demarca-o da extrema-direita e reforça a sua imagem de candidato defensor dos valores institucionais e do respeito, apelando a um eleitorado moderado.