A pré-campanha presidencial assistiu a uma escalada nas críticas entre os candidatos do espectro da direita e centro-direita, com Luís Marques Mendes e António José Seguro a focarem os seus ataques em Henrique Gouveia e Melo. As acusações de “disparates” e “imaturidade política” visam minar a credibilidade do almirante, que tem liderado algumas sondagens.\n\nA polémica em torno das motivações da candidatura de Gouveia e Melo serviu de catalisador para os ataques. Luís Marques Mendes, candidato apoiado pelo PSD, foi o mais incisivo, afirmando que Gouveia e Melo, “sempre que fala, tem uma certa tendência para três coisas: ou para dizer alguns disparates, ou para entrar em contradições, ou para gerar polémicas”. Marques Mendes aproveitou para se posicionar como o candidato do “bom senso”, contrastando com a suposta precipitação do seu adversário.
António José Seguro, embora apoiado pelo PS, tem procurado captar eleitorado moderado e também entrou no debate, afirmando estar preocupado com a “grande imaturidade política” revelada por Gouveia e Melo.
Estas críticas concertadas sugerem uma estratégia para desgastar a imagem de Gouveia e Melo como um outsider competente e sério, explorando a sua falta de experiência política formal. A troca de acusações revela a intensidade da disputa pelo eleitorado de centro e a tentativa de bipolarizar a corrida entre um candidato experiente do sistema (Mendes) e um candidato visto como imprevisível (Gouveia e Melo).
Em resumoA campanha presidencial subiu de tom com Luís Marques Mendes e António José Seguro a criticarem Henrique Gouveia e Melo. Marques Mendes acusou o almirante de dizer “disparates” e gerar polémicas, enquanto Seguro apontou uma “grande imaturidade política”. Os ataques visam desgastar a imagem do candidato, explorando a sua falta de experiência política.