As suas intervenções focaram-se em apelos à moderação e na negação de qualquer interferência no processo eleitoral.
Marcelo anunciou que, após deixar o Palácio de Belém, tenciona ser professor convidado numa universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e aproveitar para assistir aos Jogos Olímpicos de 2028 em Los Angeles. Declarou que em 2028 será “um homem livre” e poderá viver a experiência olímpica de outra maneira, num anúncio que marca simbolicamente o início da sua transição para a vida pós-presidencial.
No plano político, o Presidente foi uma figura central em duas grandes polémicas da semana.
Primeiro, viu-se acusado por Henrique Gouveia e Melo de ter tentado travar a sua candidatura, uma alegação que Marcelo negou firmemente, garantindo não ter “relações minadas com ninguém” e que nunca se pronunciou sobre as chefias militares. Segundo, sobre a Lei da Nacionalidade, adotou uma postura institucional, afirmando que, com o pedido de fiscalização preventiva do PS, aguardará a decisão do Tribunal Constitucional.
O chefe de Estado também se pronunciou sobre a greve geral, considerando-a “precipitada” e apelando ao “espírito de concertação social” para se obter “o máximo consenso possível” sobre as alterações à legislação laboral, reforçando o seu papel de moderador.














