Pela primeira vez, Marques Mendes surge ligeiramente à frente, seguido de muito perto por Henrique Gouveia e Melo, com ambos tecnicamente empatados.
A curta distância, surge António José Seguro, que, embora em terceiro, também se encontra numa situação de empate técnico marginal com os dois primeiros, demonstrando a fluidez do atual momento eleitoral. André Ventura posiciona-se logo a seguir, próximo de Seguro, enquanto João Cotrim de Figueiredo consolida a sua posição, entrando no grupo dos candidatos com maior expressão. As sondagens detalham também os perfis de eleitorado de cada candidato: Gouveia e Melo apresenta maior força junto do eleitorado masculino, enquanto Marques Mendes é o preferido entre os jovens. Cotrim de Figueiredo demonstra um bom posicionamento nas classes sociais mais altas (A/B), e Seguro concentra a sua maior força no eleitorado de centro.
Os estudos de opinião exploram ainda cenários para uma eventual segunda volta, onde Marques Mendes também aparece em vantagem nos duelos diretos com os outros principais candidatos.
A elevada probabilidade de uma segunda volta é um dos dados mais relevantes, algo que não acontece em eleições presidenciais portuguesas desde 1986, quando Mário Soares derrotou Freitas do Amaral.
Este equilíbrio reflete uma corrida presidencial sem um favorito claro, onde a performance nos debates e a evolução da campanha nas próximas semanas serão decisivas para desfazer o atual impasse técnico.














