A reação dos candidatos foi diversa.

André Ventura classificou a ação do PS como uma “traição ao povo português” e uma “manobra dilatória”, instando o Tribunal Constitucional (TC) a decidir com celeridade. Do lado oposto, os candidatos mostraram-se mais compreensivos com a prerrogativa do PS. Henrique Gouveia e Melo considerou que o PS “está dentro do quadro constitucional” ao suscitar a intervenção do TC, embora defendendo que a lei deve entrar em vigor rapidamente. António José Seguro defendeu que uma lei desta natureza deve procurar um “largo espectro de apoio” e não ter “marcas ideológicas”, apelando ao consenso. João Cotrim de Figueiredo, embora considerando legítimo o pedido de fiscalização, afirmou que se fosse Presidente promulgaria a lei. Jorge Pinto, candidato apoiado pelo Livre, foi mais longe e declarou que, se fosse Chefe de Estado, também ele pediria a fiscalização do diploma. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa informou que aguardará a decisão do TC antes de se pronunciar, querendo analisar a fundamentação do pedido do PS.