Numa entrevista, o almirante detalhou a sua percepção de que o executivo procurou dificultar a sua candidatura, o que, a confirmar-se, representaria uma manobra do poder político para favorecer um candidato em detrimento de outro. Esta acusação posiciona Gouveia e Melo como uma figura anti-sistema, em confronto com o establishment político, e reforça a sua imagem de candidato independente das estruturas partidárias.
A sua afirmação de que as políticas de imigração do Governo de Montenegro "estão a cair mais para as ideias da extrema-direita" também serve para o demarcar do executivo e tentar captar eleitorado mais ao centro.
Adicionalmente, Gouveia e Melo admitiu a possibilidade de, caso seja eleito, cumprir apenas um mandato presidencial.
Justificou esta hipótese com a observação de que os segundos mandatos, por norma, "correm menos bem". Esta declaração pode ser interpretada como um sinal de desprendimento do poder ou, por outro lado, como uma admissão da dificuldade que antevê em lidar com o sistema político durante um período prolongado.
A sua postura tem sido marcada por declarações diretas, mas também por irritação perante temas como a sua alegada ligação à maçonaria, que negou veementemente.














