Esta tática visa demarcar-se dos rivais, que considera representarem riscos para o país.
Os alvos principais de Marques Mendes têm sido Henrique Gouveia e Melo e André Ventura. O candidato apoiado pelo PSD acusou Gouveia e Melo de ser um potencial "Presidente da instabilidade", argumentando que a sua "falta de experiência política" poderia ser prejudicial para o país, especialmente num contexto de governo minoritário.
Com esta crítica, Mendes explora a principal vulnerabilidade do almirante, a sua condição de outsider político, contrastando-a com o seu próprio longo percurso em cargos governamentais e partidários. Em relação a André Ventura, o ataque foi mais contundente, com Marques Mendes a afirmar que o líder do Chega "não tem nível para ser Presidente da República".
Esta desqualificação frontal visa traçar uma linha vermelha clara entre a sua candidatura de centro-direita e a direita radical, apelando ao voto útil dos eleitores moderados.
Para reforçar a sua imagem de estabilidade, prometeu que fará tudo para evitar dissoluções do Parlamento, sublinhando que o papel do Presidente não é governar, mas sim "influenciar o ritmo da governação". Esta abordagem de desqualificação dos adversários, combinada com a promessa de ser um pilar de estabilidade, constitui o eixo central da sua estratégia para vencer as eleições.














