Os candidatos divergiram em temas como a greve geral, a imigração, a saúde e o papel do Presidente da República. André Ventura centrou a sua estratégia em atacar o passado de Seguro e a "herança do PS", referindo-se ao discurso do seu adversário como a "mesma conversa da treta desde o 25 de Abril". Seguro, por sua vez, tentou posicionar-se como uma figura moderada e de consenso, acusando Ventura de estar na "eleição errada" e de ter ambições de primeiro-ministro, não de presidente. O candidato apoiado pelo PS procurou distanciar-se da imagem de um político de aparelho, afirmando vir para "unir e promover consensos". Um dos momentos do debate foi a entrega de um pacto para a saúde por parte de Seguro a Ventura, que o líder do Chega rapidamente associou à questão da imigração, defendendo que os imigrantes que utilizam o SNS ilegalmente devem ser deportados. O debate, que foi o programa mais visto do dia, foi marcado por constantes interrupções e pela dificuldade do moderador em controlar os intervenientes.

Analistas consideraram que o confronto serviu para ambos os candidatos marcarem as suas posições e mobilizarem as respetivas bases de apoio.