Os candidatos, apoiados respetivamente por PSD e PCP, acusaram-se mutuamente de serem "candidatos de fação".
Desde a lei laboral à privatização da TAP, passando pelas comemorações do 25 de Novembro e a guerra na Ucrânia, as posições foram diametralmente opostas. Marques Mendes criticou António Filipe pela sua recusa em participar na sessão solene do 25 de Novembro, afirmando que o candidato comunista devia mostrar "sentido de Estado", uma vez que o PCP foi o "partido derrotado" nesse dia. Em resposta, António Filipe acusou Mendes de ser o "candidato do Governo", alinhado com o "consenso neoliberal". Sobre a reforma laboral, Mendes defendeu a necessidade de mudanças, enquanto Filipe a classificou como um "retrocesso".
A guerra na Ucrânia foi outro ponto de discórdia, tema que, segundo analistas, voltou a prejudicar o candidato comunista.
Apesar do confronto de ideias, o debate decorreu sem grandes interrupções, com ambos os candidatos a conseguirem expor as suas visões distintas para o país e para a Presidência da República.
O único ponto em que pareceram concordar foi na necessidade de escrutinar o processo de privatização da TAP.












