A organização de uma parada militar pelo Governo gerou controvérsia e expôs as diferentes interpretações históricas.
Candidatos como Luís Marques Mendes e André Ventura confirmaram a sua presença, alinhando-se com uma visão que valoriza a data como fundamental para a consolidação da democracia.
Ventura desvalorizou a polémica, sublinhando a importância de comemorar o dia com uma sessão solene pela primeira vez.
Em sentido oposto, António Filipe, apoiado pelo PCP, afirmou que não participará, argumentando no debate com Marques Mendes que a cerimónia é organizada pelos "derrotados" do 25 de Novembro para "reescrever a História" e "menorizar" o 25 de Abril. O PS, embora crítico do formato das comemorações, que considera desadequadas, marcará presença através de um deputado.
O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, descreveu a parada militar como um "regresso ao passado".
Esta "guerra política" em torno da data reflete a sua natureza fraturante e obriga os candidatos a posicionarem-se, transformando a memória histórica num campo de batalha eleitoral.












