Em resposta, Ventura desvalorizou a iniciativa e contra-atacou, recordando os comentários de Mendes sobre o caso BES, afirmando: "O homem que está à minha frente era o homem que dizia que estava tudo bem com o BES". A estratégia de Ventura passou por se apresentar como o único candidato verdadeiramente antissistema, enquanto Mendes procurou assumir uma postura de estadista, com propostas e críticas ao que considerou ser a falta de "sentido de Estado" do seu adversário.

O debate evidenciou a luta pela hegemonia no espaço político da direita, com ambos os candidatos a tentarem provar quem possui mais legitimidade para liderar a bandeira da reforma do sistema e do combate à corrupção, um tema que se tem revelado central para mobilizar o eleitorado.