A direita, incluindo o Governo, promoveu celebrações com pompa, como uma parada militar e uma sessão solene no Parlamento, procurando elevar a data como o momento que garantiu a democracia liberal em Portugal.
Candidatos como Marques Mendes e Gouveia e Melo defenderam a sua comemoração, embora com nuances.
Mendes afirmou que o 25 de Abril é a "data única", mas que o 25 de Novembro não deve ser ignorado. Gouveia e Melo criticou a politização da data, afirmando que "o PS vir dizer que tem vergonha da comemoração do 25 de Novembro é praticamente dizer que tem vergonha de Mário Soares". Por outro lado, os candidatos da esquerda criticaram o que consideram ser uma tentativa de "revisionismo histórico". Catarina Martins afirmou que "é bom não falsificar a história", defendendo o 25 de Abril como a data fundadora da democracia. António Filipe foi mais longe, considerando as comemorações uma "iniciativa revanchista" contra Abril e afirmando que, como Presidente, não participaria na sessão.
A polémica, que incluiu uma "guerra de flores" no parlamento entre rosas brancas e cravos vermelhos, demonstrou como a memória do Processo Revolucionário em Curso (PREC) continua a ser um campo de batalha político, utilizado pelos candidatos para se demarcarem ideologicamente.













