Desde o início, o tom foi de ataque direto. André Ventura acusou Catarina Martins de querer impor “censura” e de ter uma visão anti-patriótica, questionando as suas alianças internacionais: “Catarina Martins quer sair da NATO: quem é que nos apoiaria em caso de ataque?
Os amigos da Rússia, da Venezuela ou do Irão?”.
Catarina Martins respondeu com igual veemência, acusando Ventura de odiar “toda a gente” e de hipocrisia na questão da imigração, afirmando que o Chega tem deputados condenados por imigração ilegal. A candidata do BE recordou também um processo judicial que Ventura lhe moveu: “A única pessoa que aqui tentou calar alguém foi André Ventura, que me pediu mais de 20 mil euros por lhe ter chamado racista.
Perdeu o processo e foi arquivado”.
O debate foi tão focado em ataques mútuos que, no final, ambos os candidatos admitiram que pouco se falou sobre as funções presidenciais.
A estratégia de ambos pareceu ser a de mobilizar as respetivas bases eleitorais através da confrontação direta com o seu oposto ideológico, solidificando a imagem de antagonismo.













