Luís Marques Mendes, no seu debate com Jorge Pinto, elogiou a nomeação, afirmando que a escolha do juiz “incute respeito e até medo”, vendo-a como um sinal positivo no combate à corrupção.
André Ventura também saudou a decisão, considerando que evidencia a existência de “corrupção, desvio de dinheiro e aproveitamento” no SNS.
Em contraste, os candidatos da esquerda mostraram-se mais céticos.
António José Seguro, embora reconhecendo que “mais vale mais tarde do que nunca”, estranhou que um instrumento de combate à corrupção no SNS não tenha sido criado antes. Jorge Pinto foi mais crítico, avisando que os problemas do SNS “não se vão resolver com medidas de marketing”. Catarina Martins acusou o Governo de “criar notícias para esconder o que está a fazer”, enquanto António Filipe alertou para o risco de se criar “um certo anátema em torno do SNS” em vez de reforçar as estruturas existentes. A nomeação foi também fortemente criticada pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates, que a considerou um “prémio” para o juiz do processo Marquês, acusando-o de “parcialidade política”.
A controvérsia em torno da nomeação ilustra como as decisões do Governo estão a ser permanentemente escrutinadas no contexto da corrida presidencial.













