O novo coordenador, José Manuel Pureza, prometeu recusar “sectarismos” e fazer “todos os diálogos” necessários, defendendo uma “esquerda de pontes” focada na luta social.

A convenção serviu de palco para a candidata presidencial apoiada pelo partido, Catarina Martins, que apelou à esquerda para que saiba ouvir e “juntar forças” contra “a exploração e a indecência”. A mudança de liderança e o tom de abertura procuram reposicionar o BE, que passou de 19 deputados para apenas um, e reconquistar o eleitorado jovem e os trabalhadores. A oposição interna criticou o que considera ser um “excesso de centralização” e uma mudança “cosmética”, mas a nova direção, que inclui figuras como Fabian Figueiredo e Isabel Pires, comprometeu-se a reforçar a democracia interna e a ligação aos movimentos sociais, começando pela mobilização para a greve geral.