A política de defesa foi um dos pontos de maior clivagem. Cotrim de Figueiredo defendeu que a “Europa tem de ter um braço armado”, sublinhando a importância de uma maior autonomia estratégica no quadro da NATO.
Em contrapartida, Catarina Martins adotou uma postura crítica, afirmando que a “NATO não foi segurança para a Ucrânia” e questionando a eficácia da aliança.
No que toca à crise na justiça, despoletada pela “Operação Influencer”, ambos os candidatos concordaram na gravidade do uso “indiscriminado” de escutas e na necessidade de a Procuradoria-Geral da República prestar explicações.
No entanto, as suas abordagens para a reforma do setor divergem, refletindo as suas diferentes conceções sobre a intervenção do Estado e a regulação dos poderes.
O debate também abordou a crise na comunicação social, com Catarina Martins a classificá-la como “uma das mais graves que pode acontecer na democracia”, na sequência do anúncio do fim da distribuição de jornais em oito distritos. Este tema permitiu a ambos os candidatos apresentarem as suas visões sobre o papel do Estado na garantia do acesso à informação e na coesão territorial, com Martins a favorecer uma intervenção pública mais robusta e Cotrim a defender soluções baseadas no mercado.














