Gouveia e Melo acusou António Filipe de se enganar sobre "quem invadiu quem" e de ter afirmado que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, era "apoiado por fascistas e neonazis".

O candidato comunista defendeu a posição do seu partido, afirmando não estar "mais longe de Putin" do que o seu adversário e criticando o papel da NATO. Outros temas de política externa, como o regime de Cuba, também serviram para Gouveia e Melo questionar a identidade do seu oponente: "Já não é comunista?".

António Filipe respondeu prontamente: "Eu sou, não sei é o que o senhor é".

No plano nacional, ao discutir a reforma laboral, o candidato do PCP acusou Gouveia e Melo de se limitar a dizer "banalidades" e "generalidades" para agradar a todos os eleitores, afirmando que, após vários debates, continua sem se perceber o seu "pensamento político sobre coisa nenhuma".

O almirante, por sua vez, defendeu uma apreciação do diploma apenas quando este estiver completo, evitando comprometer-se com uma posição definitiva.