A denúncia mais proeminente partiu de João Cotrim de Figueiredo, que afirmou ter sido pressionado por "apoiantes destacados de Luís Marques Mendes" para abandonar a corrida presidencial. Esta alegação tornou-se o ponto central do tenso debate entre os dois, com Mendes a exigir nomes que Cotrim se recusou a fornecer, levando à acusação de que o liberal estaria a usar táticas populistas. O diretor de campanha de Mendes acusou mesmo Cotrim de "sonsice" por não identificar os autores das alegadas pressões. A esta controvérsia juntou-se uma denúncia semelhante por parte de Henrique Gouveia e Melo.
O candidato independente revelou a existência de "uma pressão tremenda dos partidos" para que os seus apoiantes se afastassem da sua candidatura, defendendo que as estruturas partidárias não deveriam usar o seu poder para "condicionar eleitores". Estas queixas, vindas de dois candidatos que disputam eleitorado com os partidos tradicionais, sugerem uma intensa movimentação nos bastidores para consolidar apoios e eliminar concorrência numa eleição vista como altamente imprevisível.














