Um dos apoios mais significativos veio da União Geral de Trabalhadores (UGT), com o atual secretário-geral, Mário Mourão, e os seus três antecessores — Torres Couto, João Proença e Carlos Silva — a declararem publicamente o seu apoio à candidatura de Seguro. João Proença justificou o apoio afirmando que para o candidato, "os trabalhadores contam".

Este endosso por parte de toda a liderança histórica da central sindical mais próxima do PS representa um forte sinal de unidade e um trunfo importante na disputa pelo eleitorado de esquerda. Para além do apoio sindical, a campanha de Seguro anunciou também o suporte de 127 presidentes de câmara. Embora a maioria destes autarcas tenha sido eleita pelo PS, a lista inclui também independentes, o que a candidatura utiliza para projetar uma imagem de apelo que transcende as fronteiras partidárias.

Seguro destacou a importância deste apoio, sublinhando o conhecimento que os autarcas têm do país real e das populações.

Estes movimentos procuram solidificar a sua posição e contrariar a fragmentação à esquerda, ao mesmo tempo que respondem às sondagens que indicam uma estagnação no seu crescimento.