A volatilidade dos números e a ausência de um favorito claro refletem um eleitorado incerto e uma competição acesa pela passagem à segunda volta.

Os artigos destacam um número recorde de candidatos com apoio formal de partidos com assento parlamentar, o que contribui para a fragmentação do voto.

Uma das principais novidades reveladas pelas sondagens mais recentes é a alteração no topo das intenções de voto.

Henrique Gouveia e Melo, que durante meses foi apontado como o claro favorito, surge agora em empate técnico com Luís Marques Mendes e André Ventura.

Esta mudança no cenário eleitoral demonstra uma perda de fôlego da candidatura do almirante e uma consolidação dos seus principais adversários.

A mesma sondagem indica que a trajetória de crescimento de António José Seguro, que se vinha a verificar, estagnou, deixando-o, para já, mais distante da luta pela passagem à segunda volta. João Cotrim de Figueiredo também aparece mais afastado do pelotão da frente. Este cenário de grande equilíbrio entre três candidatos de diferentes áreas políticas — um independente, um do centro-direita e um da direita radical — torna o desfecho da primeira volta totalmente em aberto, aumentando a pressão sobre os candidatos e a importância dos debates e ações de campanha que ainda faltam realizar.