O tema ganhou particular destaque no debate entre Luís Marques Mendes e António José Seguro.
Ambos os candidatos convergiram na crítica ao estado da justiça, que consideraram estar "doente", e defenderam que o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, deve dar explicações ao país sobre o processo.
A divulgação de conversas privadas sem relevância criminal foi condenada por vários quadrantes.
Jorge Pinto, candidato apoiado pelo Livre, considerou que "não podemos ter escutas que são mais uma devassa da vida privada" e que o sucedido revela a necessidade de uma intervenção "muito profunda" na justiça. Na mesma linha, Henrique Gouveia e Melo defendeu uma reflexão sobre as fugas de informação e a necessidade de proteger o segredo de justiça. A entrada deste tema na campanha permitiu aos candidatos posicionarem-se sobre questões de integridade institucional, separação de poderes e o funcionamento do sistema judicial, respondendo a uma preocupação crescente na opinião pública e utilizando-a para atacar a credibilidade das instituições e, indiretamente, os seus adversários.














